quinta-feira, 7 de maio de 2009

Fragmentos Pessoais

O telefone toca. Tu atendes.

- Sim? Não, não pode falar comigo. Não estou em casa.

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Cruz no peito é interminável
Cruz em cada pele em contacto
Religião é âncora
Seguro ter pára-quedas
Quando te atiras do infinito

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Louca suficiente para permanecer aqui

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A sensual rouquidão e o teu toque no meu
O teu toque no meu, o teu toque no meu
Tic toc tic toc, tic tac tic tac
O tempo pára
Somos insanos
Shh! Não vamos dizer nada. Seremos discretos

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O "eu" poético é carregado de emoções
Pertencem-me e não me pertencem
Aqui crio e recrio-me

É encantador tudo isto

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O planeta é pequeno demais para mim.
Renego-o.


Rita Duarte
30/03/09

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