não sei escrever
nem fazer tartes
renego o feminino
as rugas
os gatos
pinto um quadro com as lágrimas
dos demais
rio com o nascer do sol
Sou sortuda nos entretantos
Rita Duarte Chevalier
20/12/09
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Strawberry Planet
You had it all
Still your teeth conspired
Circus drums around your neck
I miss your planet
Strawberry star strawberry heart
Strawberry planet
Still your teeth conspired
Circus drums around your neck
I miss your planet
Strawberry star strawberry heart
Strawberry planet
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Rita Repulsa
ficou tão triste o gordo quando reafirmaram a falta de
bolachas no Inferno
triste, eu no teu lugar mudava de lugar e vinha para o meu
sou o ídolo do povo
a semente da revolta no olho do cinema
fiz esta canção para assustar pássaros doidos
repulsa, repulsa!
corta os pulsos, os pulsos!
sonhei-te no ângulo remoto do espelho
corta os pulsos, repulsa!
também achei boa ideia mutilar o voo dos normais
simplesmente: a cura
bolachas no Inferno
triste, eu no teu lugar mudava de lugar e vinha para o meu
sou o ídolo do povo
a semente da revolta no olho do cinema
fiz esta canção para assustar pássaros doidos
repulsa, repulsa!
corta os pulsos, os pulsos!
sonhei-te no ângulo remoto do espelho
corta os pulsos, repulsa!
também achei boa ideia mutilar o voo dos normais
simplesmente: a cura
sábado, 31 de outubro de 2009
g l i t t e r
sou digno da palavra maior
sou do gueto felpudo
dá-me carinho
dá-me brilho
mima-me como um animal
sou do gueto felpudo
dá-me carinho
dá-me brilho
mima-me como um animal
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
posso contar-te coisas fantásticas
falo muito de cemitérios e extravagâncias assim
velas e fogo ceras e dramas
avalanches de bolos de aniversário
cobertura de homicído não-premeditado
fazemos anos todos os anos
e continuamos a fazer festas
só fiz anos uma vez e nem bolo me ofereceram!
só vivo porque ainda não se deu o Naufrágio do Universo
só caminho pela possibilidade de me esquecer daquela noite noite noite
entre esqueletos centauros e chuva
no sabor ácido de Hades
brincado com a pontuação da alqumia
dying numa discoteca em chamas
no meio da plebe
velas e fogo ceras e dramas
avalanches de bolos de aniversário
cobertura de homicído não-premeditado
fazemos anos todos os anos
e continuamos a fazer festas
só fiz anos uma vez e nem bolo me ofereceram!
só vivo porque ainda não se deu o Naufrágio do Universo
só caminho pela possibilidade de me esquecer daquela noite noite noite
entre esqueletos centauros e chuva
no sabor ácido de Hades
brincado com a pontuação da alqumia
dying numa discoteca em chamas
no meio da plebe
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Brinco com as palavras minhas amigas
Como Gepetto e suas criaturas na oficina!
Amo-te mas não acreditas em entusiasmo
Acalmo mas continuas em negação
Serei para ti
Como um pinóquio em chamas
Um menino redondo
Um menino-homem enorme
Um boneco que brinca na
lareira e arde por cada
palavra cruel que satisfaço
O mundo é meu e terno em
lugares e obscuro
Minto minto minto
e não cresce a inteligência que sinto
POR TI
Como Gepetto e suas criaturas na oficina!
Amo-te mas não acreditas em entusiasmo
Acalmo mas continuas em negação
Serei para ti
Como um pinóquio em chamas
Um menino redondo
Um menino-homem enorme
Um boneco que brinca na
lareira e arde por cada
palavra cruel que satisfaço
O mundo é meu e terno em
lugares e obscuro
Minto minto minto
e não cresce a inteligência que sinto
POR TI
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Tempo de Luxo
Vinha no ar uma mistura lilás
Estes segundos passaram desde que os animais passaram, estes
animais redondos
que enchem copos destemidos com o suor dos outros, que se
ligam uns a mim em
máquina humana insana solta.
É assim que vou aos saltos perfurando o chão do baile decadente
permitindo que uma equação me comande a miséria, desejando a
culpa como um temporário sem fuga, uma
vítima da agência onde o violento tem cara de pouco
e é violento e é pouco
e a violência é negligência
e os padres cantam ao matar crianças no altar
e não há vozes quando há criminosos no céu e claro que eu, não
sou diferente
sou tão igual a ti e aos outros, até
prefiro o genocídio como uma entrada bárbara, essas
peças de lábios em fatias desproporcionais, bonitas
almas de porcelana em caos existencial, no dia em que o dia é o
dia do
apaixonamento ineficaz e mais e muito mais do que ver
lembro cicatrizes, lembro tudo e tão pouco
lembro a lembrança que já nem é lembrança pela distância, eu se
fosse eu
resumia espíritos selvagens em dosagens inferiores infringidas
CoMiA a DoR aTé MiNuToS dEsApArEcErEm Na
InCoNsIsTêNcIa TeRrEnA
sim...SIM..sim
era capaz, claro que era capaz
de me sentar no topo do mundo
sem pestanejar
(Um dia o dia apareceu sem avisar. E dormiu a noite toda.)
Estes segundos passaram desde que os animais passaram, estes
animais redondos
que enchem copos destemidos com o suor dos outros, que se
ligam uns a mim em
máquina humana insana solta.
É assim que vou aos saltos perfurando o chão do baile decadente
permitindo que uma equação me comande a miséria, desejando a
culpa como um temporário sem fuga, uma
vítima da agência onde o violento tem cara de pouco
e é violento e é pouco
e a violência é negligência
e os padres cantam ao matar crianças no altar
e não há vozes quando há criminosos no céu e claro que eu, não
sou diferente
sou tão igual a ti e aos outros, até
prefiro o genocídio como uma entrada bárbara, essas
peças de lábios em fatias desproporcionais, bonitas
almas de porcelana em caos existencial, no dia em que o dia é o
dia do
apaixonamento ineficaz e mais e muito mais do que ver
lembro cicatrizes, lembro tudo e tão pouco
lembro a lembrança que já nem é lembrança pela distância, eu se
fosse eu
resumia espíritos selvagens em dosagens inferiores infringidas
CoMiA a DoR aTé MiNuToS dEsApArEcErEm Na
InCoNsIsTêNcIa TeRrEnA
sim...SIM..sim
era capaz, claro que era capaz
de me sentar no topo do mundo
sem pestanejar
(Um dia o dia apareceu sem avisar. E dormiu a noite toda.)
terça-feira, 1 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
tudo menos apedrejamento
vão a todas as aulas e são feias
marronas intelectuais de pernas dormentes
são tudo menos pedras
tudo menos insectos
tudo menos incesto
tudo menos a rapariga é belo
a música e os penteados são belos
como gengivas feias que
pensam um dia
apenas num dia
serem pop stars
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
A Atmosfera do Grito
Dedicado ao filho dap uta
after a bomba paradisíaca
não haverá sol pelo meu decreto
não haverá som por vontade
minha
calarei os mudos num dia de lua cheia esburacada
simultaneamente esconderei o ventre dos ventos
magistral na sua alegoria nos inimigos existo
vejo pulsos adormecidos vocalistas da hepatite irados
por falta de crenças maiores
ruínas de insecto inundado numa mão
a água esvai-se na outra não chega a flutuar
és um fantoche com cara de leão
capaz de engolir fogo e miniaturas modificadoras
do estável
isto não é amor, meu amor
é
asfixiamento detestável
raiva do predestinado a luxúria do homem descortinado
pelo sorriso de outra flor
Isto
é um tributo ao amor
confio os deveres ao vegetal cientista
curo os sinais de redenção e desespero
esperando celebrar o lucro dessa alma inquisidora
como se chama a tua dor?
qual é a atmosfera do grito?
a dor grita?
conheço-te pela frase de pregos
estagnada nessas costas
peculiares
a tua cara parece-se a mim quando fico mórbido
eu mórbido more more getting more and more
louco
more fina
sou prego
és alfinete em
superfície superficial supersticiosa
-----------------------------------------
numa de bondage, a Florbela Espanca
e
algures alguém morre de aborrecimento
por não ler estas palavras
(ruído severo)
glória ao senhor dos skies
chefe do rebanho-paradise
Hallelujah
(esconde os mortos)
...........................................................................
Lista de animais não mencionados aqui:
Pandas; Esquilos; Elefantes; Gatos; Formigas...
after a bomba paradisíaca
não haverá sol pelo meu decreto
não haverá som por vontade
minha
calarei os mudos num dia de lua cheia esburacada
simultaneamente esconderei o ventre dos ventos
magistral na sua alegoria nos inimigos existo
vejo pulsos adormecidos vocalistas da hepatite irados
por falta de crenças maiores
ruínas de insecto inundado numa mão
a água esvai-se na outra não chega a flutuar
és um fantoche com cara de leão
capaz de engolir fogo e miniaturas modificadoras
do estável
isto não é amor, meu amor
é
asfixiamento detestável
raiva do predestinado a luxúria do homem descortinado
pelo sorriso de outra flor
Isto
é um tributo ao amor
confio os deveres ao vegetal cientista
curo os sinais de redenção e desespero
esperando celebrar o lucro dessa alma inquisidora
como se chama a tua dor?
qual é a atmosfera do grito?
a dor grita?
conheço-te pela frase de pregos
estagnada nessas costas
peculiares
a tua cara parece-se a mim quando fico mórbido
eu mórbido more more getting more and more
louco
more fina
sou prego
és alfinete em
superfície superficial supersticiosa
-----------------------------------------
numa de bondage, a Florbela Espanca
e
algures alguém morre de aborrecimento
por não ler estas palavras
(ruído severo)
glória ao senhor dos skies
chefe do rebanho-paradise
Hallelujah
(esconde os mortos)
...........................................................................
Lista de animais não mencionados aqui:
Pandas; Esquilos; Elefantes; Gatos; Formigas...
terça-feira, 11 de agosto de 2009
a mais louca
era um lugar achava ela um lugar com sítios e fruta
melancólica fruta melancia melão
fecho os olhos e faço de conta
está um ? no piano a rir-se com alface nos dentes
e para a sobremesa gelatina diz ela bem alto
"GOSTO E DAÍ?"
a apaixonada inspira uma canção e uma vez
outra e outra os lábios tocam o sexo das teclas
não me lembro da tua cara diz a louca sem pensar não me lembro
mas tinhas olhos e boca comia-te os olhos com a boca
entende que não sou má mas não sei se deverei espantar
um animal ou deixar-me ficar no nitrato
dói-me a medula quando penso na praia genital do teu abandono
larga-me por favor
não sei se te dou um tiro ou se me espanto com
o deserto do teu afecto
melancólica fruta melancia melão
fecho os olhos e faço de conta
está um ? no piano a rir-se com alface nos dentes
e para a sobremesa gelatina diz ela bem alto
"GOSTO E DAÍ?"
a apaixonada inspira uma canção e uma vez
outra e outra os lábios tocam o sexo das teclas
não me lembro da tua cara diz a louca sem pensar não me lembro
mas tinhas olhos e boca comia-te os olhos com a boca
entende que não sou má mas não sei se deverei espantar
um animal ou deixar-me ficar no nitrato
dói-me a medula quando penso na praia genital do teu abandono
larga-me por favor
não sei se te dou um tiro ou se me espanto com
o deserto do teu afecto
domingo, 9 de agosto de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Por Serem Brilhantes
Apetece-me ver o Dark Knight outra vez.
I'm dead serious, I wanna watch the world burn
Alimento-me da arte que imprimo
adquiri luz e sombra para melhor poder pensar
Uma raça de espelhos não sobreviveria
ao dilúvio da fealdade
I'm dead serious, I wanna watch the world burn
Alimento-me da arte que imprimo
adquiri luz e sombra para melhor poder pensar
Uma raça de espelhos não sobreviveria
ao dilúvio da fealdade
quarta-feira, 1 de julho de 2009
o Desespero da Normalidade
qualquer homem pode inventar uma doença curável
sei disso sei disso bem não porque me contaram
apenas sei, vim de um mundo deformado à minha imagem não porque me contaram
apenas sei, vim estou aqui aos pés da normalidade
no desespero da normalidade
no calor da normalidade
afecto e aceito o teste, exploro a inverdade incomun
não fico chateado não posso ficar não tenho corpo, finjo que sim
passa a carrinha dos gelados
tudo vai bem
fácil esconder o que se pensa
sons de animais são gritos
não se percebem num universo surdo
num sítio mudo a boca é supérflua
sou SUPER mas ninguém descobriu
fogo da estupidez
o aconchego da normalidade não me aquece
sei disso sei disso bem não porque me contaram
apenas sei, vim de um mundo deformado à minha imagem não porque me contaram
apenas sei, vim estou aqui aos pés da normalidade
no desespero da normalidade
no calor da normalidade
afecto e aceito o teste, exploro a inverdade incomun
não fico chateado não posso ficar não tenho corpo, finjo que sim
passa a carrinha dos gelados
tudo vai bem
fácil esconder o que se pensa
sons de animais são gritos
não se percebem num universo surdo
num sítio mudo a boca é supérflua
sou SUPER mas ninguém descobriu
fogo da estupidez
o aconchego da normalidade não me aquece
quarta-feira, 17 de junho de 2009
O Plano Divino
O Dead está morto
Porque se matou?
Não sei
Tu sabes?
É noite outra vez
E os humanos repetem-se
Tenho fome de humanos
E nunca estive morto!
Penso muito nestas coisas que escrevo
Não tanto assim mas um pouco sim
Mais que um bocado e menos que demasiado
Deve haver um plano divino
E cérebros no esófago
Halloween no Paraíso
Inferno no Natal
Deus
CriaDor
E todos o acompanham
End Justice For All
Não pode haver justiça
Bon Scott nunca ouviu o Number of the Beast
Porque se matou?
Não sei
Tu sabes?
É noite outra vez
E os humanos repetem-se
Tenho fome de humanos
E nunca estive morto!
Penso muito nestas coisas que escrevo
Não tanto assim mas um pouco sim
Mais que um bocado e menos que demasiado
Deve haver um plano divino
E cérebros no esófago
Halloween no Paraíso
Inferno no Natal
Deus
CriaDor
E todos o acompanham
End Justice For All
Não pode haver justiça
Bon Scott nunca ouviu o Number of the Beast
sexta-feira, 5 de junho de 2009
there's a place for you in my art
És sensual para mim, tu
tens olhos no lugar certo
Não muito mais posso dizer
I'm sweet mas cínica
Rebelde mas sucinta
Pergunta-me coisas, não te
respondo sem desprezo, verás
Mas brinco. És sensual.
Tens boca acima do queixo
Tempo verbal só o condicional
Preciso de algo em troca
Sou adepta secreta do sofrimento
Sei que um dia a dor triunfará
Preparo-me para o Apocalipse
Incógnita omoplata vibra, risos de
sangue pelas costas
Ah, já sei. Ninguém sabe.
Peça à solta na engrenagem confusa
Está avariada a máquina
Solta flores entre o terreno e o visível
Planeta sensual
A realidade ilude
Rita Duarte
5/06/09
tens olhos no lugar certo
Não muito mais posso dizer
I'm sweet mas cínica
Rebelde mas sucinta
Pergunta-me coisas, não te
respondo sem desprezo, verás
Mas brinco. És sensual.
Tens boca acima do queixo
Tempo verbal só o condicional
Preciso de algo em troca
Sou adepta secreta do sofrimento
Sei que um dia a dor triunfará
Preparo-me para o Apocalipse
Incógnita omoplata vibra, risos de
sangue pelas costas
Ah, já sei. Ninguém sabe.
Peça à solta na engrenagem confusa
Está avariada a máquina
Solta flores entre o terreno e o visível
Planeta sensual
A realidade ilude
Rita Duarte
5/06/09
sexta-feira, 22 de maio de 2009
floweR
ficar calmo com a luz do sol
ficar calmo com a luz do sol
hoje é dia de poesia
não tenho nada a perder
i've got nothing to lose
não tenho nada a perder
i've got nothing to lose
i've got the friday blues- E como vai a tua mente?
- Óptima! Ainda não explodiu!
quinta-feira, 21 de maio de 2009
the curse of beauty
Interminável conflito de pele
Sou a mulher estátua
Forjada em proporções bíblicas
Sou a mulher extinta
Será admissível o estalido estiloso
contagiante que divide a artéria em 2
Hifenização do universo
A Natureza é excêntrica
Louca, desesperada, um anjo da manhã
O soutien aperta o luxo e o cabelo
Inicialmente suporto a forma
bela dos pés das demais
A minha ética impede-me de lhes
recortar os membros
Não queria isso em mim
o mundo o mundo o mundo
precisa de cinderelas com os pés inteiros
Contradição sexual
a madrasta é mais sexo
que uma virgem remendada
As mulheres têm o nariz fino
Witch hunt, curam-se os vícios
Assume-se a sequência de partículas de chamas
escolhidas a dedo
Estética delicada da envolvência feminina ela é
louca, desesperada, um anjo da manhã
O soutien aperta o luxo e o cabelo
O luxo aperta o cabelo e
A mulher com sol nas artérias
Rita Duarte
14/05/o9
Sou a mulher estátua
Forjada em proporções bíblicas
Sou a mulher extinta
Será admissível o estalido estiloso
contagiante que divide a artéria em 2
Hifenização do universo
A Natureza é excêntrica
Louca, desesperada, um anjo da manhã
O soutien aperta o luxo e o cabelo
Inicialmente suporto a forma
bela dos pés das demais
A minha ética impede-me de lhes
recortar os membros
Não queria isso em mim
o mundo o mundo o mundo
precisa de cinderelas com os pés inteiros
Contradição sexual
a madrasta é mais sexo
que uma virgem remendada
As mulheres têm o nariz fino
Witch hunt, curam-se os vícios
Assume-se a sequência de partículas de chamas
escolhidas a dedo
Estética delicada da envolvência feminina ela é
louca, desesperada, um anjo da manhã
O soutien aperta o luxo e o cabelo
O luxo aperta o cabelo e
A mulher com sol nas artérias
Rita Duarte
14/05/o9
Claudio Biern Boyd
Facas! Facas!
Defesa Pessoal!
Karaté Porno
Bolos com cerejas cristalizadas
Desenhos animados
Cores e caramelo
Amarelo, violeta, verde
Cor-de-rosa violento azul
Sol fluorescente
Lua cinzenta
Queijo na lua
Doces, gomas, gominhas
Sugar, sugar, sugar...
Agulhas nice
Uma pintura do sunset
Happy happy epiléptica
Sorrimos muito e ninguém ousa não
Par-tir-nos os d e n t e s
Defesa Pessoal!
Karaté Porno
Bolos com cerejas cristalizadas
Desenhos animados
Cores e caramelo
Amarelo, violeta, verde
Cor-de-rosa violento azul
Sol fluorescente
Lua cinzenta
Queijo na lua
Doces, gomas, gominhas
Sugar, sugar, sugar...
Agulhas nice
Uma pintura do sunset
Happy happy epiléptica
Sorrimos muito e ninguém ousa não
Par-tir-nos os d e n t e s
segunda-feira, 11 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Sinceramente Vossa
Às terças pinto as unhas e reparo
como é absurdo introduzir quotidiano
nesta vida irregular
Perdido o entusiasmo infantil
tenho os lábios cosidos para ver
se as palavras não fogem
[Ninguém nada valoriza
Ninguém escuta o silêncio dos pássaros]
Rita Duarte
05/05/09
como é absurdo introduzir quotidiano
nesta vida irregular
Perdido o entusiasmo infantil
tenho os lábios cosidos para ver
se as palavras não fogem
[Ninguém nada valoriza
Ninguém escuta o silêncio dos pássaros]
Rita Duarte
05/05/09
Fragmentos Pessoais
O telefone toca. Tu atendes.
- Sim? Não, não pode falar comigo. Não estou em casa.
--------------------------------------------------------
Cruz no peito é interminável
Cruz em cada pele em contacto
Religião é âncora
Seguro ter pára-quedas
Quando te atiras do infinito
--------------------------------------------------------
Louca suficiente para permanecer aqui
---------------------------------------------------------
A sensual rouquidão e o teu toque no meu
O teu toque no meu, o teu toque no meu
Tic toc tic toc, tic tac tic tac
O tempo pára
Somos insanos
Shh! Não vamos dizer nada. Seremos discretos
---------------------------------------------------------
O "eu" poético é carregado de emoções
Pertencem-me e não me pertencem
Aqui crio e recrio-me
É encantador tudo isto
----------------------------------------------------------
O planeta é pequeno demais para mim.
Renego-o.
Rita Duarte
30/03/09
- Sim? Não, não pode falar comigo. Não estou em casa.
--------------------------------------------------------
Cruz no peito é interminável
Cruz em cada pele em contacto
Religião é âncora
Seguro ter pára-quedas
Quando te atiras do infinito
--------------------------------------------------------
Louca suficiente para permanecer aqui
---------------------------------------------------------
A sensual rouquidão e o teu toque no meu
O teu toque no meu, o teu toque no meu
Tic toc tic toc, tic tac tic tac
O tempo pára
Somos insanos
Shh! Não vamos dizer nada. Seremos discretos
---------------------------------------------------------
O "eu" poético é carregado de emoções
Pertencem-me e não me pertencem
Aqui crio e recrio-me
É encantador tudo isto
----------------------------------------------------------
O planeta é pequeno demais para mim.
Renego-o.
Rita Duarte
30/03/09
O Espelho
Um monstro deve ter poucos amigos
se chegar a ter, é um, mas um não chega, um é ele
e o sentido perde-se
na pura individualidade
Rita Duarte
15/01/09
se chegar a ter, é um, mas um não chega, um é ele
e o sentido perde-se
na pura individualidade
Rita Duarte
15/01/09
Minhas Complicações Subtis
Na pausa acelerada páro
Sinto-me cansada
Palavras são bonitas quando rimam
Momentos rimam
Eu rimo
Quando não há nada mais a rimar
Sou um momento
Uma etapa
Uma viagem
Separada por vírgulas
Dividida por 0
Idolatrando cada momento especial
Apodrece o meu ser na sepultura natural
Rita Duarte
1/01/09
Sinto-me cansada
Palavras são bonitas quando rimam
Momentos rimam
Eu rimo
Quando não há nada mais a rimar
Sou um momento
Uma etapa
Uma viagem
Separada por vírgulas
Dividida por 0
Idolatrando cada momento especial
Apodrece o meu ser na sepultura natural
Rita Duarte
1/01/09
quarta-feira, 6 de maio de 2009
o Mundo em Power Chords
os pulsos estão fracos, perderam a alimentação, o horário habitual da alimentação foi perdido
o coro dividido em dois: desmedido no cabaret
palmas lentas em delay
sorrisos em reverb
"Assaltante abatido com tiro na cara em perseguição policial"
Choque!
Choca-te!
Choca!
Colisão!
devia estar a chover
descarga nocturna de solos em cima do telhado
ele tocava e a chuva não parava mas
sssabes é bom
porque nao pode chover para sempre
(previsível na imprevisibilidade) é
improvável que escreva palavras saltitantes sem dedos meus no lugar
é provável que tenha um
cérebro espalhado no lugar inverso
lobo acelerado
evolução disléxica
neurónio digital
é este o
planeta: da confirmação: da mentira
ninguém suspeita da falsa ideia bem executada
ninguém suspeita dos sonhos dos tolos
o coro dividido em dois: desmedido no cabaret
palmas lentas em delay
sorrisos em reverb
suicídio em loop
"Assaltante abatido com tiro na cara em perseguição policial"
Choque!
Choca-te!
Choca!
Colisão!
devia estar a chover
descarga nocturna de solos em cima do telhado
ele tocava e a chuva não parava mas
sssabes é bom
porque nao pode chover para sempre
(previsível na imprevisibilidade) é
improvável que escreva palavras saltitantes sem dedos meus no lugar
é provável que tenha um
cérebro espalhado no lugar inverso
lobo acelerado
evolução disléxica
neurónio digital
é este o
planeta: da confirmação: da mentira
ninguém suspeita da falsa ideia bem executada
ninguém suspeita dos sonhos dos tolos
terça-feira, 5 de maio de 2009
(sequência de baixa auto-estima)
harpsichord com força de mamute atinge os demais com uma flecha
na cara uma flecha
e sangue no INterior
não há forma de memorizar a imortalidade
ajoelhado de floresta extraída por motivo não-sei
como uma oração gigante
ela voa no videoclip e está liberta
no ecrã
gritar é arte com facas apontadas
quero levar-te lá
"a vida é um mistério"
sou tudo o que sou para ti
deves estar em casa a não pensar em mim
harpsichord e harpa, não sei se é a COMBINAÇÃO
ideal
dedos leves, flutuantes, cordas múltiplas
orgasmos multicolores colares
és linda como um peluche na loja
bonita como a lua num dia apaixonado
o homem reanimado pelo teu beijo
Confissão:
a amante da minha amante não sabe que tenho outra
e ninguém pode querer interiorizar as vísceras
que me compõem hoje
*
pronto, falei de ti, linda, da oração e destas coisas do quotidiano
as coisas que penso quando não estás no alcance da minha
egoístaluxúriametalizada
na cara uma flecha
e sangue no INterior
não há forma de memorizar a imortalidade
ajoelhado de floresta extraída por motivo não-sei
como uma oração gigante
ela voa no videoclip e está liberta
no ecrã
gritar é arte com facas apontadas
quero levar-te lá
"a vida é um mistério"
sou tudo o que sou para ti
deves estar em casa a não pensar em mim
harpsichord e harpa, não sei se é a COMBINAÇÃO
ideal
dedos leves, flutuantes, cordas múltiplas
orgasmos multicolores colares
és linda como um peluche na loja
bonita como a lua num dia apaixonado
o homem reanimado pelo teu beijo
Confissão:
a amante da minha amante não sabe que tenho outra
e ninguém pode querer interiorizar as vísceras
que me compõem hoje
*
pronto, falei de ti, linda, da oração e destas coisas do quotidiano
as coisas que penso quando não estás no alcance da minha
egoístaluxúriametalizada
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Viúva Indefinida & Outras Citações Próprias
(I converse with the Almighty)
evocar viúvas nojentas
talvez francesas, língua mesquinha o francês
também temos alguns malucos mas faltam samurais
Sophie Marceau num piquenique, mini-frança
voluntários precisam-se, para a MORTE
poucos parvos querem esse abismo, morte é coisa séria
não se brinca, respeita-se
porque ela é negra e poderosa
é ingénua como estas palavras inconsequentes
sequências de draaaaaaaaaama são longas
a morte é longa
alguns homens são mais longos que outros
algumas gajas são maiores que outras
somos outros, estes e aqueles
travamos a fundo com um punhal entre os dentes
sons da natureza relaxam, sem coros maléficos, isto é
sem cortes a existência torna-se mais aborrecida mas
mais vívida
acho que é isso que precisamos
aranhas a conviver na teia da moda
remendada e a ascender
precisamos disso
a.l.m.a.s
e.m
e.s.t.é.r.e.o
evocar viúvas nojentas
talvez francesas, língua mesquinha o francês
também temos alguns malucos mas faltam samurais
Sophie Marceau num piquenique, mini-frança
voluntários precisam-se, para a MORTE
poucos parvos querem esse abismo, morte é coisa séria
não se brinca, respeita-se
porque ela é negra e poderosa
é ingénua como estas palavras inconsequentes
sequências de draaaaaaaaaama são longas
a morte é longa
alguns homens são mais longos que outros
algumas gajas são maiores que outras
somos outros, estes e aqueles
travamos a fundo com um punhal entre os dentes
sons da natureza relaxam, sem coros maléficos, isto é
sem cortes a existência torna-se mais aborrecida mas
mais vívida
acho que é isso que precisamos
aranhas a conviver na teia da moda
remendada e a ascender
precisamos disso
a.l.m.a.s
e.m
e.s.t.é.r.e.o
Pussycat Declive
Ele vem a correr e uma espada vem a correr
Revolta dos camponeses quando o crime compensa
Sempensa, sem pressa, degolem os opressores, com calma
Aproveitem a miséria comprometida
Existe fascínio no olhar do homem comum
Há lugar para o vazio dentro do nada
Uma armadilha erudita, deslize de luxo
Violência serenizada
Não há perdão
Não te posso tocar
Bryan Adams está velho
Velho fruto que canta
Rezemos o silêncio em latim
Preces tristes
Pareces triste
Quando te partem o coração
Revolta dos camponeses quando o crime compensa
Sempensa, sem pressa, degolem os opressores, com calma
Aproveitem a miséria comprometida
Existe fascínio no olhar do homem comum
Há lugar para o vazio dentro do nada
Uma armadilha erudita, deslize de luxo
Violência serenizada
Não há perdão
Não te posso tocar
Bryan Adams está velho
Velho fruto que canta
Rezemos o silêncio em latim
Preces tristes
Pareces triste
Quando te partem o coração
quinta-feira, 19 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Cheirar-te até anoitecer, até o teu pântano se dissolver no
Olho do Gigante
Sabes que sou louco? Estas frases aplicam-se, quero-te
Não tivesses headphones e falaria contigo
Sei tanto do nada, em tempo anterior
escaparia dos teus braços se te amasse,
mas não te amo, quero-te mas quem não te quer?
Apaixonar-me não seria moda mas antes
devo tornar-me num laboratório
Experiências em mim removidas e administradas
Só um louco para morder a Muralha da China
Preciso de mim, conde da contradição
Num manicómio a florescer sacudido em chuva de cinzas
satisfação e cinzas
gomorra infantil
Espero e debilito-me. Sem ti,
debilito-me. Estou em ti e não te conheço, foda-se
Quero apaixonar-me
Olho do Gigante
Sabes que sou louco? Estas frases aplicam-se, quero-te
Não tivesses headphones e falaria contigo
Sei tanto do nada, em tempo anterior
escaparia dos teus braços se te amasse,
mas não te amo, quero-te mas quem não te quer?
Apaixonar-me não seria moda mas antes
devo tornar-me num laboratório
Experiências em mim removidas e administradas
Só um louco para morder a Muralha da China
Preciso de mim, conde da contradição
Num manicómio a florescer sacudido em chuva de cinzas
satisfação e cinzas
gomorra infantil
Espero e debilito-me. Sem ti,
debilito-me. Estou em ti e não te conheço, foda-se
Quero apaixonar-me
Tinha sentido o sentido e a numerologia parecia um feitiço
10 para as 10
E luzes transbordavam pelos olhos, saíam pelos olhos,
olhos que ardiam, faíscas de pequena crueldade
Mal antigo, espanto de glóbulos soltos
Células que não se casam, reproduzem-se
Desrespeito à cruz, mas não interessa porque
ninguém está a olhar
Ardo fortunas em valor, números altos
Perdi o sentido neste caminho
10 para as 10
E os meus olhos ardem.
10 para as 10
E luzes transbordavam pelos olhos, saíam pelos olhos,
olhos que ardiam, faíscas de pequena crueldade
Mal antigo, espanto de glóbulos soltos
Células que não se casam, reproduzem-se
Desrespeito à cruz, mas não interessa porque
ninguém está a olhar
Ardo fortunas em valor, números altos
Perdi o sentido neste caminho
10 para as 10
E os meus olhos ardem.
sábado, 7 de março de 2009
Armário Dos Remédios
A minha Majestade tem a raiz seca
É nazi e aprecia desporto
É confissão quando forma som
Não! Não fui eu nem tu, o
Médico do Trocadilho Fictício
O diário não é fictício, é íntimo
Para mais tarde descobrir mais tarde uns anos
mais tarde recordar
Não acredito na imaginação
Sou objectivo nas palavras
a projecção do futuro não interessa a um mosquito
Cubo de cristal torna-se cadáver
torna-se difícil revelar uf Uturo
Torna-se
Torna-se complicado ler nos vértices
É nazi e aprecia desporto
É confissão quando forma som
Não! Não fui eu nem tu, o
Médico do Trocadilho Fictício
O diário não é fictício, é íntimo
Para mais tarde descobrir mais tarde uns anos
mais tarde recordar
Não acredito na imaginação
Sou objectivo nas palavras
a projecção do futuro não interessa a um mosquito
Cubo de cristal torna-se cadáver
torna-se difícil revelar uf Uturo
Torna-se
Torna-se complicado ler nos vértices
terça-feira, 3 de março de 2009
Blackie Lawless Minha Enteada
(o divórcio teve os seus contratempos)
A inveja é um sussurro, palácio de morcegos
Magia de gengibre, agentes de veias no rosto
de agulhas no rosto, de estática e estatística
Nula: o grito
Ela é uma bruxa, queres que te conte mais?
Isto é uma dança magnetizada
Coreografia do espanto
A gengiva arde oxigenada bebe água para
parar o sofrimento
Trigonometria é regra de jedis
Cereais em ruas povoadas
Ozzy é um espírito da sepultura idiota
dogma
isto é liberdade
Índio com crucifixo nativo americano poção étnica
Vestido de rio
Tributo à Natureza
É sexy a cicatriz que te corrompe o rosto
Nulo
Killer Whales são os pregadores
Emocionado é contente no sinónimo
Feliz é felicidade com mais letras
Le tra s pal a vra s
Espalha a palavra
Tentativa de suicídio tentativa tentativa não se tenta
Faz-se
(isto é POP!)
A inveja é um sussurro, palácio de morcegos
Magia de gengibre, agentes de veias no rosto
de agulhas no rosto, de estática e estatística
Nula: o grito
Ela é uma bruxa, queres que te conte mais?
Isto é uma dança magnetizada
Coreografia do espanto
A gengiva arde oxigenada bebe água para
parar o sofrimento
Trigonometria é regra de jedis
Cereais em ruas povoadas
Ozzy é um espírito da sepultura idiota
dogma
isto é liberdade
Índio com crucifixo nativo americano poção étnica
Vestido de rio
Tributo à Natureza
É sexy a cicatriz que te corrompe o rosto
Nulo
Killer Whales são os pregadores
Emocionado é contente no sinónimo
Feliz é felicidade com mais letras
Le tra s pal a vra s
Espalha a palavra
Tentativa de suicídio tentativa tentativa não se tenta
Faz-se
(isto é POP!)
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Estratégica é a Morte
Endoidece o vulcão e o utensílio
cerne da alimentação por colher obtusa
Chamam desvario às competências humanas minhas:
recorde de espezinhar partículas
talvez um talento insonoro emitido me direccione
Veio-me do escalpe este grito ocular
veio da shadow abstracta
esta figura prodigiosa que se
fragmenta e alimenta
entre vocábulos
de pó
diminutos
sem rodeios
ou duelos
sem
espadas em idleness ou demónios
em paragem ___ atmosférica
baptismo de implante modificado
Hoje sou esse parente derretido, contorcido
no império de ruínas
Hoje esvoaço nos estilhaços
Liberto-me
Dou nome ao incêndio
cerne da alimentação por colher obtusa
Chamam desvario às competências humanas minhas:
recorde de espezinhar partículas
talvez um talento insonoro emitido me direccione
Veio-me do escalpe este grito ocular
veio da shadow abstracta
esta figura prodigiosa que se
fragmenta e alimenta
entre vocábulos
de pó
diminutos
sem rodeios
ou duelos
sem
espadas em idleness ou demónios
em paragem ___ atmosférica
baptismo de implante modificado
Hoje sou esse parente derretido, contorcido
no império de ruínas
Hoje esvoaço nos estilhaços
Liberto-me
Dou nome ao incêndio
Judas Ensual
Quis escrever um poema mas o orçamento não chegava
para executar um anjo, o poema não
chegava para executar, não chegava
o argumento desvanecido
Os homens não chegavam
Estes homens não chegavam
As mulheres não chegavam
As mulheres e as trevas
Não chegavam
Tantos homens emulam as trevas
Deve ser por isso que
as mulheres dão à luz
para executar um anjo, o poema não
chegava para executar, não chegava
o argumento desvanecido
Os homens não chegavam
Estes homens não chegavam
As mulheres não chegavam
As mulheres e as trevas
Não chegavam
Tantos homens emulam as trevas
Deve ser por isso que
as mulheres dão à luz
Artigo Efémero
A lâmina da lágrima é fantasia de uma boca só
uma hora só, traqueia num minuto bloqueada
Ressuscitamos sobreviventes mortos viventes
Dez sertos em direito englobado na
clareza: articulações cósmicas
Nesta noite entrego o parto ao frio
extasiante, a chama intelectual
que promove o pulmão ao poço
Apresenta
bem-estar às feras, fogo positivo
pouco do que me contam retido
Sou o satélite da luz acariciada
Filosofia do invisível na
morte do conhecimento, uma
pústula do silêncio abrindo
poros na perna suspeita, razão absoluta
Queda do herói litigioso - salvação- o herói inverso
uma hora só, traqueia num minuto bloqueada
Ressuscitamos sobreviventes mortos viventes
Dez sertos em direito englobado na
clareza: articulações cósmicas
Nesta noite entrego o parto ao frio
extasiante, a chama intelectual
que promove o pulmão ao poço
Apresenta
bem-estar às feras, fogo positivo
pouco do que me contam retido
Sou o satélite da luz acariciada
Filosofia do invisível na
morte do conhecimento, uma
pústula do silêncio abrindo
poros na perna suspeita, razão absoluta
Queda do herói litigioso - salvação- o herói inverso
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
AW TE AW
Tenho espaço nos ombros desde que me lembro
daquele carisma arrastado na cratera percebível
Dizem-me que no silêncio qualquer palavra
é inconfundível
E hoje oblitera, não há retorno
Sopram enganos pelo vento avaliado
Antropólogos que raspam cicatrizes do peito na
tentativa de compreender o Homem
Advogados que defendem assassinos por gosto, na orla
na água, sem ética no mar Keting
Publicidade final: uma guerra para acabar todas as guerras
daquele carisma arrastado na cratera percebível
Dizem-me que no silêncio qualquer palavra
é inconfundível
E hoje oblitera, não há retorno
Sopram enganos pelo vento avaliado
Antropólogos que raspam cicatrizes do peito na
tentativa de compreender o Homem
Advogados que defendem assassinos por gosto, na orla
na água, sem ética no mar Keting
Publicidade final: uma guerra para acabar todas as guerras
Dei De Comer Aos Bichos
Reparo como o rapto do sol
nunca foi perpetuado, brilhando e brilhando
em tom desmembrado
Suspenso na sílaba ácida perdoo
O rapto que não é um ladrão em si
Subo nos olhos do sol, tal diamante insuflável
Tem duas cores o sol
David Bowie em Stardust Contínuo
nunca foi perpetuado, brilhando e brilhando
em tom desmembrado
Suspenso na sílaba ácida perdoo
O rapto que não é um ladrão em si
Subo nos olhos do sol, tal diamante insuflável
Tem duas cores o sol
David Bowie em Stardust Contínuo
Bí-blia
Fantoche maniqueísta outside
Dúvida bidimensional
Provo a mordidela mais
Bittersweet ré
Volução dentária
Sabes que estes peões
São alvos intimistas
Caveiras metralhadas em resoluções médicas
2072, a voz de Deus falou com o povo:
Afinal, best-seller com hífen vende menos
Dúvida bidimensional
Provo a mordidela mais
Bittersweet ré
Volução dentária
Sabes que estes peões
São alvos intimistas
Caveiras metralhadas em resoluções médicas
2072, a voz de Deus falou com o povo:
Afinal, best-seller com hífen vende menos
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Demónio Das Coisas Grandes
Não se aguenta o factor 'tempo' de forma leve, não, não
Tempo, todo o tempo possível para momentaneamente desprezar
Mistérios elevados de cirurgia suavizante agora em breve
voltando às aulas de dismorfobia
Olho, e não sou eu que me olha de volta
Resumido em constelações abortais
Cristifico internamente o rapto das sombras irlandesas
A doença social prolonga-se até no vocabulário mais estreito
Mais escondido de raptores com vampiros cruzados e outras regras impostas
Olho, e sou não eu que de volta me olha
(Vejo um filme em lençóis underground, toco em copos
de cristal ramificados em veias disjuntivas, morro sem saber como as árvores
vivem, vivo por saber como as sereias se reproduzem, sou isso, um cântico, um momento, um simples servo do...)
Tempo, todo o tempo possível para momentaneamente desprezar
Mistérios elevados de cirurgia suavizante agora em breve
voltando às aulas de dismorfobia
Olho, e não sou eu que me olha de volta
Resumido em constelações abortais
Cristifico internamente o rapto das sombras irlandesas
A doença social prolonga-se até no vocabulário mais estreito
Mais escondido de raptores com vampiros cruzados e outras regras impostas
Olho, e sou não eu que de volta me olha
(Vejo um filme em lençóis underground, toco em copos
de cristal ramificados em veias disjuntivas, morro sem saber como as árvores
vivem, vivo por saber como as sereias se reproduzem, sou isso, um cântico, um momento, um simples servo do...)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Porque Eles...
(Hoje não te ligo porque ontem não me ligaste)
Oferta de carne e tijolo
Trabalhar a carne no sótão
Susceptível o signo operado em cama pura
Simbolismo rasgado
Duas virgindades de mão dada
E carros formato-árvore
E sombras diurnas
E a franja do Inferno
Chove em Veneza e na piscina
Lança-chamas arde metrópoles de papel
Indícios de pele nocturna
Pirilampo com autonomia própria
Quando nas escadas sentada, ensinamentos fazem a cabeça:
Espécimen enclausurado
Livre, és livre, és tão livre!
E agrilhoada
Detestas água, caminhas sobre pântanos
Sorriso metálico adaptável
Evitada repetição para crescer
Camaleão mimado, Madonna privada
Requinte pelo crânio delicado
Porcelana em forma de alma, em forma de arte,
em forma de franja, em forma de nocturna...
em forma de ontem...
Corpo anti-pessoal
Suprema vagina elaborada
A vagina como arte
Distante.
Perto, mas tão perto
Interrupções vocais detestam a luz
Luta apagada desbocada sobrevalorizada
É íntimo quando as bocas não mexem
Acidental delírio o que se preenche no intervalo
É ódio quando a guerra dispara em sapatos ornamentais
Dorothy em brilho especial
Saliento o talento homogéneo
De te observar de longe, a mim, ao espelho e a ti
A pós-metálica
A luxuosa
A espaçada
A apocalíptica
Júpiter em chamas delineada
Impressões forçadas na medula
Simpática e regenerada
Adoro-te
Porques os feios também se apaixonam
(Trabalhar a carne no sótão é gasto, trabalhar redundâncias inevitável)
Oferta de carne e tijolo
Trabalhar a carne no sótão
Susceptível o signo operado em cama pura
Simbolismo rasgado
Duas virgindades de mão dada
E carros formato-árvore
E sombras diurnas
E a franja do Inferno
Chove em Veneza e na piscina
Lança-chamas arde metrópoles de papel
Indícios de pele nocturna
Pirilampo com autonomia própria
Quando nas escadas sentada, ensinamentos fazem a cabeça:
Espécimen enclausurado
Livre, és livre, és tão livre!
E agrilhoada
Detestas água, caminhas sobre pântanos
Sorriso metálico adaptável
Evitada repetição para crescer
Camaleão mimado, Madonna privada
Requinte pelo crânio delicado
Porcelana em forma de alma, em forma de arte,
em forma de franja, em forma de nocturna...
em forma de ontem...
Corpo anti-pessoal
Suprema vagina elaborada
A vagina como arte
Distante.
Perto, mas tão perto
Interrupções vocais detestam a luz
Luta apagada desbocada sobrevalorizada
É íntimo quando as bocas não mexem
Acidental delírio o que se preenche no intervalo
É ódio quando a guerra dispara em sapatos ornamentais
Dorothy em brilho especial
Saliento o talento homogéneo
De te observar de longe, a mim, ao espelho e a ti
A pós-metálica
A luxuosa
A espaçada
A apocalíptica
Júpiter em chamas delineada
Impressões forçadas na medula
Simpática e regenerada
Adoro-te
Porques os feios também se apaixonam
(Trabalhar a carne no sótão é gasto, trabalhar redundâncias inevitável)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Depois Da Multidão
Há um harém perto do meu estômago a pedir que o anunciem
A pedir que
Reconheçam esses vícios como reconhecem a maneira funeral
Que os cadáveres adoptam quando desistem de viver quando
Se concentram em rampas indeterminadas e
Namoros atómicos com qualquer um que deseje ser um
É impróprio desejar a pormenorização do espírito em
Constante uniforme trágico
É constante cravejar olhares para o espaço em
Constante força plural
Descobri-te
És isso que sou: uma mulher lacrimejante
A pedir que
Reconheçam esses vícios como reconhecem a maneira funeral
Que os cadáveres adoptam quando desistem de viver quando
Se concentram em rampas indeterminadas e
Namoros atómicos com qualquer um que deseje ser um
É impróprio desejar a pormenorização do espírito em
Constante uniforme trágico
É constante cravejar olhares para o espaço em
Constante força plural
Descobri-te
És isso que sou: uma mulher lacrimejante
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
O Milagre Redutor
(com a ausência de onomatopeias)
Lápis aconchegado em prolongamento sedutor
Permito a poluição resultante da tua aura em ferida
Misturo testa com perfil e dramatização
Trituro a leitura confortável que escravizas
Não acredito no aconchego ocasional de acasos transparentes
Põe-te à venda
Põe-te à venda e eu aceito
Só assim te verei na totalidade
Rastejo no meio de garrafas partidas em fantasia oblíqua num
Lugar marcado da desoladora geografia
Classifico-te como "A Mais Perfeita do Mundo e Arredores"
Sei que é estúpido, mas
Sinceramente a Humanidade não me deve nada
Não acredito na magia tridimensional do caos trasparente
Põe-te à venda
Põe-te à venda e eu aceito
Só assim te verei na totalidade
Só assim eu serei tu...
Lápis aconchegado em prolongamento sedutor
Permito a poluição resultante da tua aura em ferida
Misturo testa com perfil e dramatização
Trituro a leitura confortável que escravizas
Não acredito no aconchego ocasional de acasos transparentes
Põe-te à venda
Põe-te à venda e eu aceito
Só assim te verei na totalidade
Rastejo no meio de garrafas partidas em fantasia oblíqua num
Lugar marcado da desoladora geografia
Classifico-te como "A Mais Perfeita do Mundo e Arredores"
Sei que é estúpido, mas
Sinceramente a Humanidade não me deve nada
Não acredito na magia tridimensional do caos trasparente
Põe-te à venda
Põe-te à venda e eu aceito
Só assim te verei na totalidade
Só assim eu serei tu...
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