quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tempos De Luxo

Vinha no ar uma mistura lilás
Estes segundos passaram desde que os animais passaram, estes animais redondos
Que enchem pratos destemidos com o suor dos outros, que se ligam uns a mim em máquina humana insana solta.

É assim que vou aos saltos perfurando o chão do baile decadente
Pemito que uma equação me comande e me leve ao abandono
Força de actrizes mortas em directrizes
Ciclones ultrapassados pelo último modelo
Um homem com vícios normais clica no automático
Filhos homossexuais no circo castigado
Desejo a culpa como um temporário sem fuga
Agência da negligência onde o violento tem cara de pouco
E é violento
E é pouco
E os padres cantam mal ao matar crianças no altar
Não há votos quando todos queremos o assassínio
Prefiro o genocídio como entrada
Peças de lábios em fatias
Resumia espíritos selvagens em dosagens inferiores infrigindas
Lembrava personificações dolorosas
COMIA A DOR ATÉ MINUTOS DESAPARECEREM NA INCONSISTÊNCIA TERRENA
Sim...SIM..sim
Era capaz, claro que era capaz
De me sentar no topo do mundo
Sem pestanejar

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