quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Capítulo 72

a alma is horrenda

O meu nome é bilhete de identidade e falo por impressões de luz
Sou garantido no poema interminável sou garantido como simplista Sou
Garantido como garantido

De trapos fictícios e avantajados cumprimento a diva do apocalipse
Congratulo o acidente por acontecer
Sorvo espíritos de cemitério em palhinha fúnebre
Um vácuo emocional tornado gigante

agora segredos

Alguns destes estão presentes e morrem
Alguns destes eram aqui e já não, morrem
Alguns destes não são nada agora nem amanhã
Morrem
O pretérito está decrépito nas
Charadas violentas

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