Um piano deslizava silenciosamente pela sala fechada
Negro capturado deixava escapar restos de claridade
Obscurecida pela convivência
Seria o momento do presságio concebido
O fim de uma era de línguas e vozes
Quantas mais vezes calássemos o nevoeiro
Mais o segredo se escondia no meio da porta
E no meio, um crescendo, uma sombra e
A cortina
Acabada no vazio
Assustando insectos insignificantes que comíamos por diversão
Observei as paredes a libertarem-se da mudez e ao mesmo tempo
A igreja que não confessava pecados
Permanecia faladora
Nas escadas de ninguém
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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