Um cão que diz miau diz também mais coisas
Claro que são segredos que não é suposto saberes
De tão influentes que se podem tornar
Tenho uma capinha de plástico, um arquivo desorganizado
Onde leio estas coisinhas que partilho
:
Lembro-me da altura em que vi
O monstro, nos seus olhos revirados
A escrever
Partituras na vitrina
E
A mulher do cabelo encovado a
Surgir do chão
Enquanto anéis da minha figura mitológica preferida
Se entrecruzavam com
Visões do meu pesadelo preferido
Mas penso que hoje
Em mais nada penso
Deixo o resto das inquietações
Para um qualquer escravo imaginário
Num qualquer jardim
Esquecido
Hipotetizado
Num canto menos verde do que verde
Mas mais cinzent0 que prateado
terça-feira, 17 de junho de 2008
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